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quarta-feira, 6 de novembro de 2013

LUIZ GONZAGA E GEOGRAFIA - O BIOMA CAATINGA

Luiz Gonzaga se destacou pela sua originalidade e por exaltar aspectos regionais da cultura, fauna, flora e ritmos de sua terra. Nascido em Exu, Sertão de Pernambuco, foi pra mim um grande músico, e sem dúvidas um dos maiores nordestinos que existiu, e através de sua música e poesia, mostrou o drama vivido pelo homem do Sertão. Em Homenagem ao centenário do nascimento de  Luiz Gonzaga, que ocorreu em 2012, o nosso Blog vai realizar uma série de postagens sobre aspectos geográficos da obra de Gonzagão. Temas como: Bioma Caatinga, Demografia no Brasil, Fome, Seca, Hidrografia e etc... serão postados semanalmente. Afinal de contas, Luiz Gonzaga também foi um grande apaixonado pela geografia.


Mandacaru
Quando fulora na seca
É o sinal que a chuva chega
No sertão
(Luiz Gonzaga)


A Caatinga é o bioma pertencente ao Nordeste brasileiro. Ao todo são 826.411 mil km², o que representa 10% do território nacional e 70% da região nordeste. Seu patrimônio biológico é único, não sendo encontrado em nenhuma outra região do planeta.


Biodiversidade da Caatinga
Durante muito tempo, a Caatinga foi considerada pobre em biodiversidade e sua riqueza subestimada, o que a levou a ser o bioma menos valorizado e conhecido do país. É a região semiárida mais rica em fauna e flora do mundo, e que contêm um número elevado de endemismos, ou seja, de espécies que não são encontradas em nenhuma outra parte do mundo.


Por esse fato, recentemente a Caatinga foi reconhecida como uma das 37 grandes regiões naturais do planeta, conforme a Conservation Internacional, ao lado da Amazônia e Pantanal, que devem ser conservadas e protegidas.
Distribuída por 9 estados da federação: Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Alagoas, Sergipe, Pernambuco, Bahia e norte de Minas Gerais, a Caatinga está sob a influência do clima semiárido, que possui precipitação média de 800 mm por ano, concentrada em 3 a 5 meses do ano (chamada de estação chuvosa), ficando o restante dos meses sem chuvas (período seco). A temperatura é elevada variando entre 25 a 30°C, em média. A maioria dos rios é intermitente, ou seja, só possuem água corrente no período das chuvas, tendo seu curso interrompido durante a seca.
FRAGILIDADES
Apresar da rica biodiversidade comprovada, a Caatinga sofre muitas ameaças. A pressão populacional é grande, sendo uma das regiões semiáridas mais populosas do mundo. Os habitantes da Caatinga (cerca de 28 milhões) dependem dos recursos naturais para abastecimento de água, regulação do clima, fertilidade do solo, entre outros serviços ambientais.
As drásticas modificações sofridas pela Caatinga decorrem desde o período colonial, onde o homem estabeleceu um relação de exploração, com a extração irracional da cobertura vegetal.

Folhas modificadas em espinhos do Mandacaru(Cactáceas) e folhas da pequenas da catingueira ( microfilia)
A flora da caatinga é tão marcante na paisagem que dela derivou o próprio nome do bioma (caatinga, do tupi = mata branca), assim chamada pelos índios pela sua característica marcante, a de perder as folhas no período de estiagem exibindo um emaranhado de troncos tortuosos e esbranquiçados.
A vegetação, na maioria das vezes, apresenta uma forma arbustiva, composta por espécies lenhosas de baixo porte (geralmente até 5 m de altura) entremeadas por cactáceas e bromélias terrestres, porém a caatinga compreende também uma forma de vegetação de porte mais elevado e denso que é a chamada caatinga arbórea, com espécies de mais de 20 metros de altura, raríssimas atualmente devido a exploração histórica desenfreada.
Adaptações das plantas Para sobreviver ao período seco do ano, as espécies vegetais da caatinga desenvolveram estratégias como xerofilia (tolerância a seca), microfilia (folhas pequenas) ou transformadas em espinhos para evitar a perda de água, suculência e presença de raízes tuberosas para armazenamento de água, o que permite a rebrota da planta mesmo após longos períodos de falta de água ou mesmo intervenções antrópicas.
A mesma floresta no período seco e chuvoso
Riqueza As formas de vida vegetal são das mais variadas e com uma rica biodiversidade e endemismo. São encontradas não só espécies arbóreas e arbustivas como também herbáceas, lianas e principalmente cactáceas. Os estratos arbóreos e arbustivos, que dão a feição característica da caatinga, têm como família de maior diversidade a Leguminosae, como exemplo temos: a catingueira (Caesalpinia pyramidales); o sabiá (Mimosa caesalpiniifolia); o angico (Anadenanthera colubrina); as juremas preta e branca (Mimosa tenuiflora e M. artemisiana) entre outras. Espécies arbóreas raras hoje na paisagem e de grande valor são: Ipê roxo (Tabebuia impetiginosa) e cumaru (Amburana cearensis); aroeira (Myracroduon urundeuva), sendo a última pertencente à lista oficial de espécies brasileiras ameaçadas de extinção. Nesse estrato encontramos ainda a palmeira endêmica e símbolo do Ceará, a carnaúba (Copernicia prunifera) que possui grande valor cultural e econômico.
A conservação de toda essa rica biodiversidade de formas vegetais da caatinga possibilitará a permanência de uma fauna igualmente rica, que depende direta e indiretamente dos recursos vegetais e da geração de diversos serviços ambientais diretos e indiretos, assim como são essenciais para uma sadia qualidade de vida do homem e para a manutenção do equilíbrio do planeta.

Fonte: http://www.acaatinga.org.br/

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

O HOMEM CARANGUEJO E O HOMEM GABIRU

Ô Josué, eu nunca vi tamanha desgraça
Quanto mais miséria tem, mais urubu ameaça.
O sol queimou, queimou a lama do rio
Eu ví um chié andando devagar
E um aratu pra lá e pra cá
E um caranguejo andando pro sul
Saiu do mangue, virou gabiru
(Chico Science)
QUANDO CHICO SCIENCE FALAVA DA POBREZA E DA FOME QUE RONDAVA A PERIFERIA DO RECIFE, ESTAVA SE REFERINDO A ESSES MENINOS, QUE TITULOU DE HOMENS GABIRU, " RATO GIGANTE QUE VIVE NO LIXO". NO SEU LIVRO, HOMENS E CARANGUEJOS, JOSUÉ DE CASTRO NARRA A HISTÓRIA DE UM MENINO POBRE QUE COMEÇA A DESCOBRIR O MUNDO E LOGO SE DEPARA COM A MISÉRIA E A LAMA DO MANGUE. AS BRINCADEIRAS DA  INFÂNCIA SÃO TROCADAS PELO DURO TRABALHO NO MANGUEZAL. JOSUÉ DE CASTRO CONTA COMO PERCEBEU O FENÔMENO DA FOME.
NO DIA DE HOJE, NAS MARGENS DO CANAL DO ARRUDA, EXISTEM PEQUENOS HOMENS GABIRUS E CARANGUEJOS, EMBAIXO DO NOSSO NARIZ, AO LADO DO PALCO DE UM DOS MAIORES EVENTOS ESPORTIVOS DO ANO NO RECIFE, ( JOGO DO SANTA CRUZ x BETIM. 60 MIL PAGANTES ) CRIANÇAS CATAVAM LIXO DENTRO DO CANAL DO ARRUDA. ANTES O HOMEM CATAVA CARANGUEJO, HOJE O QUE SOBROU FOI O LIXO MESMO.

MAIS QUESTÕES DO ENEM...

QUESTÃO 28. PROVA AZUL. RESOLUÇÃO.



Na imagem visualiza-se um modelo de cultivo e as transformações provocadas no espaço geográfico.O objetivo imediato da técnica agrícola utilizada é?

A) Controlar a erosão laminar
B) Preservar as nascentes fluviais
C) Diminuir a contaminação química.
D) Incentivar a produção transgênica.
E) Implantar a mecanização intensiva.

A técnica utilizada na fotografia é o terraceamento, pois os cultivos são organizados na vertente, por meio de patamares ou degrau. Tais estruturas diminuem a velocidade das águas das chuvas, e portanto, o escoamento superficial. Uma das vantagens desse tipo de técnica é a diminuição da perda de solo e nutrientes geralmente carreados pelas águas pluviais. Estudos comprovam que o solo permanece mais úmido em relação ao solo em declive.

Resposta: letra A

CHUVA DE GRANIZO NO AGRESTE

PROFESSOR É POSSÍVEL CHOVER GRANIZO NO AGRSTE?
Estava pesquisando na Internet e observei que em outra cidade do interior no Rio Grande do Norte, também caiu granizo ontem,Granizo em Santana do Seridó, o tempo tá meio louco ou os internautas decidiram sincronizar suas mentiras no mesmo dia em cidades bem distantes.

Segundo internauta, chuva de granizo durou cerca de 10 minutos (Foto: Fagner dos Santos/VC no G1)

Por meio do VC no G1, o leitor Fagner Severino dos Santos enviou uma imagem de uma chuva de granizo em Riacho das Almas, no Agreste de Pernambuco. Segundo ele, o fenômeno foi registrado por volta das 16h20 deste domingo (3). "Começou uma ventania muito forte, seguida de chuva e depois escutamos um barulho estranho, quando saímos para ver o que era descobrimos que estava caindo bolinhas de gelo", conta.

Segundo o internauta, os moradores ficaram assustados. "Nunca tínhamos visto isso antes. Apesar da pedrinha ser pequena ficamos com medo". O leitor informou também que a chuva de granizo durou cerca de 10 minutos e que não houve prejuízo.

Nota da Redação: A Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) não confirmou a chuva de granizo na cidade. De acordo com o meteorologista Fabiano Prestrelo, para que haja chuva de granizo é necessário que exista uma baixa temperatura e uma alta umidade. Ele disse também que esse não é um fenômeno comum na região, mas que a Agência vai investigar. A  Apac disponibiliza o e-mail: gmmc@apac.pe.gov.br para que a população possa enviar fotografias que ajudem a agência a analisar se realmente houve o fenômeno na cidade.


AÍ VEM A PERGUNTA, COMO SE FORMA A CHUVA DE GRANIZO?

As gotas de água que se evaporam dos rios, mares e da superfície terrestre, quando chegam às nuvens e encontram temperaturas abaixo de -80°C, viram gelo. Congelado, o vapor de água fica com mais peso do que a nuvem pode aguentar e cai, em forma de pedra de gelo, que chamamos de granizo.
A chuva de granizo, no entanto, não acontece nas regiões polares. O motivo? É que o granizo só se forma em um único tipo de nuvem, a cumulonimbus, também responsável por trovões e relâmpagos. Essa nuvem atinge até 25 km de altitude a partir da linha do Equador. "E ela só aparece nas regiões mais quentes", explica Mario Festa, professor de Meteorologia do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da Universidade de São Paulo. Isso acontece porque ela se forma graças a temperaturas elevadas e alto índice de umidade relativa do ar, mais raro nos países frios.
A ocorrência do granizo, portanto, é mais frequente nas regiões equatoriais, e vai diminuindo
gradativamente ao longo das regiões tropicais, extratropicais e temperadas. "Por isso, em algumas épocas do ano é até possível ter chuva de granizo na Escandinávia, mas é raro. Já nos polos, realmente, nunca foi registrada", diz o professor.
A pedra de gelo tem, em média, 0,5 a 5 centímetros de diâmetro, mas isso pode variar. Nos Estados Unidos, na década de 1970, foi registrado um granizo com 14 centímetros de diâmetro, com 750 gramas.
Tá Professor, mas é possível chover granizo no Sertão e Agreste? Sim, mas esses fenômenos devem ser estudados e não se pode dizer que será uma constante, pois é muito raro acontecer em nossa região. Não precisa trocar as telhas Brasilit pela laje , por enquanto não!

domingo, 3 de novembro de 2013

VOCÊ SABE DE ONDE VEM O NOME DOS OCEANOS?

VOCÊ SABE A DIFERENÇA ENTRE MARES E OCEANOS?

Os oceanos são grandes extensões de água salgada que cobrem a terra e rodeiam os continentes. Os mares são bem menores. Os mares e oceanos ocupam 71% da superfície da Terra. Os mares abertos também chamados de GOLFO, como o do México, estão próximos à costa litorânea e não são muito profundos. Os mares continentais como o MEDITERRÂNEO, estão entre os continentes, mas possuem  uma ligação com os oceanos. Os mares Fechados, como o CÁSPIO, estão dentro dos continentes sem comunicação com os oceanos. Se de repente, desaparecesse toda a água da Terra, veríamos que o fundo do mar é cheio de montanhas, como na superfície. Existem grandes áreas planas a mais de 4.000m de profundidade que se chamam PLANÍCIES ABISSAIS.Existem também as FOSSAS OCEÂNICAS,que são vales em forma de "V" muito profundas. A maior fossa é a das Marianas, com 10.916m de profundidade.

 
Atlântico
Vem de Atlas, filho de netuno, o deus dos mares.Você sabia que é 36 gramas a quantidade de sal por litro de água no Atlântico?
Pacífico
O navegador espanhol Vasco Nuñez de Balboa, descobridor do Pacífico, o havia batizado de Oceano do Sul. Mas em 1520, quando o navegador português Fernão de Magalhães percorreu o litoral sul-americano, ficou impressionado com a tranquilidade das águas e batizou o oceano de Pacífico. Na verdade, o dia era atípico, pois o Pacífico é mais perigoso do que o Atlântico.
Índico
Recebeu o nome das costas que banha, da Índia e da Indonésia.
Ártico
Situado no polo norte, sob a constelação da Ursa Menor, deve o nome à palavra grega arctos, que significa urso. Por oposição geográfica, o oceano do polo sul chama-se Antártico.

RESOLUÇÃO DO ENEM 2013

QUESTÃO ...



No esquema, o problema atmosférico relacionado ao ciclo
da água acentuou-se após as revoluções industriais. Uma
consequência direta desse problema está na
a) redução da flora.
b) elevação das marés.
c) erosão das encostas.
d) laterização dos solos.
e) fragmentação das rochas.



O esquema representa o problema ambiental da chuva ácida, que afeta a cobertura vegetal a vida lacustre e fluvial, o solo entre outros ambientes.
Questão bastante tranquila, praticamente dada, deixa bem claro na frase de "danos na vegetação e toxicidade pelo alumínio", A chuva caindo sobre a floresta  sobre o nome de precipitação seca. deixa claro que a banca quer dar uma questão para o aluno.
Portanto a questão correta é a letra A. redução da flora.


sábado, 2 de novembro de 2013

PESSOAS CIVILIZADAS FALAM SOBRE O PRÉ-SAL




VÍDEO MUITO INTERESSANTE E  ENGRAÇADO COM O PROF. THULIO AQUINO E MOYSÉS BARRETO.
MOYSES BARRETO ESTUDOU COMIGO NA UFPE E É UM GRANDE MESTRE. UM POUCO DE HISTÓRIA  E GEOGRAFIA PARA SORRIR NO FIM DE SEMANA.
SEGUE O LINK PARA ASSISTIR.
http://youtu.be/1HHKddKmVDc